Não sabemos o nome, aonde mora ou quem era, apenas sabemos que era um policia que um dia jurou sob uma bandeira que iria proteger pessoas e bens mesmo que com sacrifício da própria vida.
A razão que o levou a tal acto de desespero nunca o saberemos pois foi com ele para sempre.
O que ficamos a saber é que a ele ninguém protegeu…
Desde o inicio do ano até ao momento vários foram os polícias que puseram termo à própria vida e alguns até usaram a própria arma que deveria servir apenas para se defenderem.
Por si só, isso deveria ser mesmo um motivo de enorme reflexão para a própria PSP, para quem os tutela e principalmente para os governantes a quem eles também protegem diariamente.
Este flagelo não é de agora e já dura há demasiado tempo.
Para quando medidas cabais e capazes de fazer o suicidio diminuir ou mesmo desaparecer das Forças de segurança? Quantos mais terão que perder a vida para algo de concreto e real ser feito??
Não se fechem em salas de reuniões de grupo de trabalho, não façam estudos teóricos, vão é para o teatro das operações ao lado deles para observarem de perto o que eles passam 24 horas por dia, 7 dias por semana e 12 meses durante cada ano que passa.
E talvez assim percebam mais a vida dos policias e consigam discernir e ver o que podem fazer por eles, pela segurança deles, pelo bem estar deles e sobretudo pelo estado psicológico deles.
Por vezes eles presenciam coisas que os marcam para sempre…
Meus amigos, quem coloca fim à própria vida não o faz por covardia, mas porque já atingiu o limite e não aguenta mais.
Todos sabemos que covardia é algo que um Policia não tem, nunca teve e nem nunca terá.
