Já se tornou uma tradição em Portugal. Esta quarta-feira, 3 de dezembro, a Porto Editora anunciou a Palavra do Ano. Com 41,5 por cento dos votos, a escolha recaiu sobre “apagão”.

De acordo com o grupo editorial, a palavra reflete “o impacto que a falha do fornecimento elétrico teve na vida das pessoas, ao deixá-las sem acesso a transportes, comunicações e serviços básicos”.

A edição deste ano trouxe uma novidade em relação às anteriores. Pela primeira vez, os portugueses puderam justificar a sua escolha. “Este vocábulo destacou-se como ‘acontecimento histórico’ e ‘momento mais marcante do ano’, que conjugou ‘incerteza e aflição’ com ‘lição de vida’ e ‘possibilidade de desconectar’”, lê-se na explicação oficial.

No top 3 estão ainda “imigração”, que arrecadou 22,2 por cento dos votos, e “flotilha”, com oito por cento. As restantes palavras finalistas foram: “Agente (IA)” (6,4 por cento), “fogos” (5,5 por cento), “eleições” (5,3 por cento), “perceção” (4,3 por cento), “elevador” (4 por cento), “tarefeiro” (1,9 por cento) e “moderado” (0,9 por cento).

By VO