O subsídio de desemprego máximo deverá subir cerca de 36 euros, atingindo 1.342 euros em janeiro, de acordo com os cálculos feitos pelo VO. Este aumento decorre da atualização do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que tem por base o crescimento da economia e a inflação. Também o subsídio de doença e o subsídio por morte aumentam em 2026 por esta razão.
Por lei, há dois indicadores que determinam a atualização que deve ser aplicada ao IAS, no arranque de cada ano: a média do crescimento económico dos últimos dois anos e a variação média dos últimos 12 meses do Índice de Preços no Consumidor (sem habitação) disponível a 30 de novembro. Maioria das pensões sobe 2,8% em janeiro Ler Mais
Na passada sexta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou os dados definitivos relativo ao primeiro desses indicadores e a estimativa rápida relativa ao segundo (o valor definitivo será conhecido a 12 de dezembro), o que permitiu ao ECO calcular que o IAS irá subir 2,8% em 2026, passando dos atuais 522,5 euros para 537 euros.
Essa subida é relevante uma vez que puxa por uma série de prestações sociais, a começar pelo subsídio de desemprego.
De acordo com a Segurança Social, o montante mínimo do subsídio de desemprego é o equivalente a 1,15 vezes o IAS, nas situações em que as remunerações que serviram de base ao cálculo do subsídio correspondam, pelo menos, ao valor do salário mínimo nacional. Em 2025, esse mínimo estava, assim, em 600,88 euros. Já em 2026 passará para 617,52 euros.
